Ao longo dos últimos anos, as empresas com operações instaladas no Brasil enfrentam constantes pressões de redução de suas margens, em função de inúmeros fatores, sendo alguns deles listados a seguir:
Neste cenário, um dos fatores críticos no resultado / margens das empresas com operações locais, é não só a produtividade e eficiência de processos diretos, mas principalmente de processos / operações indiretas ao longo de toda cadeia produtiva.
As áreas de operações tornaram-se estratégicas para maximizar resultados de lucratividade, sendo elas fundamentais na manutenção e/ou aumento de competitividade das indústrias farmacêutica e afins no Brasil, e para tal, é imprescindível que acionistas, conselhos de administração e executivos invistam em boas práticas de gestão operacional, estabelecendo metas desafiadoras para a Organização.
Segundo dados do IBGE e FGV, enquanto a inflação histórica de preços de medicamentos é inferior aos índices de inflação média geral, bem como de setores como bebidas & alimentos e educação, os custos operacionais sofrem constantes aumentos acima da inflação, impactando significativamente as margens das Organizações instaladas no País.
Dentro outros fatores, como custo elevado de mão-de-obra, energia, ineficiência logística e aduaneira, as operações farmacêuticas no Brasil estão perdendo cada vez mais competitividade no cenário Internacional, mesmo dentro do Mecosul, impactando negativamente a balança comercial do setor, num ciclo onde quanto maior o mercado Farma brasileiro, maior a riqueza transferida a outros Países.